sábado, agosto 20, 2005

Ritmo

Na cidade, segue a vida
Do empregado, do empregador
Na praça do Sapo, o camelô
N’Afonso Pena, a prostituta
No calçadão, o vendedor

O trabalho é a vida
Do trabalhador
Oito horas de batente
Depois, ir pra casa
Nos pontos muita gente

Apesar da espera, da demora
O pessoal se consola
Um faz piada, o outro da risada
Tem um contente
De estar no batente
Sai da Z.Norte vai à Z.Sul
sem emprego a coisa é preta
com trabalho é tudo azul
Não importa a função
Muito menos o lugar
O importante é trabalhar
A conta quitar
Ter um trocado pra gastar

No final de semana tem churrasco
futebol e Fantástico
uma cervejinha pra relaxar
segunda começa de novo
a cidade vai acordar
é dia de trabalhar