Trabalho fichado
Fui chamada pra depor na delegacia, não sabia bem o que estava acontecendo, mas fui logo explicando o caso:
Trabalho todas as noites na avenida sete. Sou credenciada claro, mas não tenho carteira assinada, e até mesmo seria incomum para alguém com minha profissão se aposentar por tempo de serviço. Não que seja um serviço indigno, muito pelo contrário, é digno de suados cento e cinqüenta reais por noite. Mas veja bem Dr. que este homem careca de terno e aparentemente rico pensou estar lidando com mais uma leiga nos assuntos monetários, queria me pagar dez reais a hora, o que ele estava pensando?! Pareço algum trambolho por acaso? Tem gente que só pensa em se dar bem o tempo todo, este era um deles. Fechamos em cinqüenta reais a hora, mas ele logo avisou que não precisaria mais do que alguns minutos para concluir seus desejos. Levou-me até um motel barato da cidade, tirou as calças e me ordenou que o chupasse, dei uma analisada na coisa pra ver se estava tudo ok. Comecei a felação, mas o bendito do homem não parava de falar, perguntava meu nome, R.G, C.P.F e tudo mais:
_Escuta aqui, ou chupo ou falo! Disse em tom alterado.
_Então termina o serviço, foi a resposta.
Claro, o homem sabia do que falava, não demorou mais que quinze minutos mesmo. Depois pediu que assinasse um recibo de pagamento por serviços, nunca alguém me pediu tal coisa, de começo recusei, aquele sujeito era muito estranho, poderia ser algum tipo de bandido contra nós trabalhadoras da noite, mas ele falava tão bonito, era tão gentil. Me deu mais cinqüenta reais de gorjeta. Então, resolvi assinar o recibo que continha três folhas, todas escritas. Bem, escrito o que já não posso dizer, mal conclui a quarta série, o Dr. Sabe, vida de Tia é difícil, começa cedo. O fato é que assinei e coloquei o número do meu CPF, ah, isso eu sei escrever!
Outro dia vi este homem na televisão, era um deputado lá das bandas do Sul, ouvi dizer que é longe pacas. O cara tava lavando dinheiro e colocando na conta de terceiros, mas nunca imaginei que este ‘terceiro’ fosse eu. Dr. Delegado, nem conta em banco tenho! Se minha tevê é 29 polegadas é porque tive de ralar muito pra comprar.
O delegado me fitou intensamente com um pesar e disse:
_ Minha senhora, estupraram tua identidade.
Trabalho todas as noites na avenida sete. Sou credenciada claro, mas não tenho carteira assinada, e até mesmo seria incomum para alguém com minha profissão se aposentar por tempo de serviço. Não que seja um serviço indigno, muito pelo contrário, é digno de suados cento e cinqüenta reais por noite. Mas veja bem Dr. que este homem careca de terno e aparentemente rico pensou estar lidando com mais uma leiga nos assuntos monetários, queria me pagar dez reais a hora, o que ele estava pensando?! Pareço algum trambolho por acaso? Tem gente que só pensa em se dar bem o tempo todo, este era um deles. Fechamos em cinqüenta reais a hora, mas ele logo avisou que não precisaria mais do que alguns minutos para concluir seus desejos. Levou-me até um motel barato da cidade, tirou as calças e me ordenou que o chupasse, dei uma analisada na coisa pra ver se estava tudo ok. Comecei a felação, mas o bendito do homem não parava de falar, perguntava meu nome, R.G, C.P.F e tudo mais:
_Escuta aqui, ou chupo ou falo! Disse em tom alterado.
_Então termina o serviço, foi a resposta.
Claro, o homem sabia do que falava, não demorou mais que quinze minutos mesmo. Depois pediu que assinasse um recibo de pagamento por serviços, nunca alguém me pediu tal coisa, de começo recusei, aquele sujeito era muito estranho, poderia ser algum tipo de bandido contra nós trabalhadoras da noite, mas ele falava tão bonito, era tão gentil. Me deu mais cinqüenta reais de gorjeta. Então, resolvi assinar o recibo que continha três folhas, todas escritas. Bem, escrito o que já não posso dizer, mal conclui a quarta série, o Dr. Sabe, vida de Tia é difícil, começa cedo. O fato é que assinei e coloquei o número do meu CPF, ah, isso eu sei escrever!
Outro dia vi este homem na televisão, era um deputado lá das bandas do Sul, ouvi dizer que é longe pacas. O cara tava lavando dinheiro e colocando na conta de terceiros, mas nunca imaginei que este ‘terceiro’ fosse eu. Dr. Delegado, nem conta em banco tenho! Se minha tevê é 29 polegadas é porque tive de ralar muito pra comprar.
O delegado me fitou intensamente com um pesar e disse:
_ Minha senhora, estupraram tua identidade.
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